Sobre o que creem os Amigos: Os Quakers ou Amigos (Sociedade Religiosa dos Amigos), como também são conhecidos desenvolveram seu conceito de fé em meio a sua crença na luz divina, paz e justiça, desde seu surgimento em meio à Reforma Protestante. Os Quakers foram pioneiros na igualdade entre homens e mulheres, no combate à escravidão, no pacifismo e oposição à guerras e na justiça a favor dos oprimidos e minorias. Muitos de seus ramos também se destacaram na oposição à hierarquia clerical, pela crença no sacerdócio universal de todo o que creem e na oposição a que pastores, bispos ou sacerdotes fossem mediadores de sua relação com Deus. Isso quer dizer que não possuem líderes espirituais, uma vez que acreditam que podemos obter toda orientação para a vida através da luz divina em nós. Sobretudo, os Quakers se destacam historicamente pelo livre pensamento, o que originou ramos e movimentos de diversos matizes: há os Quakers conservadores, ortodoxos, evangélicos (com liderança pastoral), liberais, progressistas, universalistas, não teístas. Para os Amigos, a fé é algo dinâmico, que não pode estar atrelada à limitação de dogmas, doutrinas, credos e profissões de fé, por isso, não professam credos ou dogmas, mas são orientados pelo princípio de que todos são convidados a desenvolverem sua fé na medida em que escutam seus corações iluminados pela luz divina ou pelo Reino de Deus em nós (Amigos Cristãos ou Teístas) ou pela razão e ordem natural das coisas (Amigos Não-Teístas).
Da diversidade dos Amigos: a maioria dos Quakers seguem uma orientação cristã no desenvolvimento de sua fé, já que emergiram da liberalidade e liberdade proporcionado pela Reforma Protestante, mesmo que em oposição a algumas visões do status quo da Reforma, como o não estabelecimento de ordem clerical (sacerdotes, bispos, pastores), o não apego à centralidade da Bíblia como única regra de fé e conduta, pois acreditavam em Jesus como a verdade revelada de Deus (Eu sou o caminho, a verdade e vida), o verbo, a palavra viva do Céu. Por isso, Jesus, através de seu Espírito, nos ensinaria tudo que precisávamos saber, como a luz divina que guia nossos corações. Isso proporciona uma fé dinâmica, individualizada, não-diacrônica, mas sintonizada com o tempo que se chama hoje, não centralizada na caducidade da palavra escrita, não limitada às generalizações dos dogmas e credos. Na contemporaneidade, isso proporcionou o surgimento de alguns Amigos que adotam outras tradições espirituais ou racionais, como Quakers budistas, judeus, muçulmanos, pagãos e não-teístas.
A forma de culto dos Amigos: entre aqueles de tradição não-clerical (sem sacerdotes, bipos ou pastores,), os Amigos adotam dois tipos de culto: o não-programado e o semi-programado, baseado no silêncio (não há sermões ou pregações). Isto quer dizer que os Quakers se reúnem para ouvirem a voz de Deus através do silêncio. Uma vez ou outra, algum membro pode levantar-se e ler um verso bíblico e fazer uma breve reflexão. Nos Amigos de tradição evangélica, o culto é realizado na forma tradicional dos evangélicos, com culto programado, sermão pastoral e liderança eclesiástica.
Da diversidade dos Amigos: a maioria dos Quakers seguem uma orientação cristã no desenvolvimento de sua fé, já que emergiram da liberalidade e liberdade proporcionado pela Reforma Protestante, mesmo que em oposição a algumas visões do status quo da Reforma, como o não estabelecimento de ordem clerical (sacerdotes, bispos, pastores), o não apego à centralidade da Bíblia como única regra de fé e conduta, pois acreditavam em Jesus como a verdade revelada de Deus (Eu sou o caminho, a verdade e vida), o verbo, a palavra viva do Céu. Por isso, Jesus, através de seu Espírito, nos ensinaria tudo que precisávamos saber, como a luz divina que guia nossos corações. Isso proporciona uma fé dinâmica, individualizada, não-diacrônica, mas sintonizada com o tempo que se chama hoje, não centralizada na caducidade da palavra escrita, não limitada às generalizações dos dogmas e credos. Na contemporaneidade, isso proporcionou o surgimento de alguns Amigos que adotam outras tradições espirituais ou racionais, como Quakers budistas, judeus, muçulmanos, pagãos e não-teístas.
A forma de culto dos Amigos: entre aqueles de tradição não-clerical (sem sacerdotes, bipos ou pastores,), os Amigos adotam dois tipos de culto: o não-programado e o semi-programado, baseado no silêncio (não há sermões ou pregações). Isto quer dizer que os Quakers se reúnem para ouvirem a voz de Deus através do silêncio. Uma vez ou outra, algum membro pode levantar-se e ler um verso bíblico e fazer uma breve reflexão. Nos Amigos de tradição evangélica, o culto é realizado na forma tradicional dos evangélicos, com culto programado, sermão pastoral e liderança eclesiástica.
Sergio de Moura
Que vós ameis uns aos outros, como eu vos amei; tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. João 15:12-15
Que vós ameis uns aos outros, como eu vos amei; tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. João 15:12-15
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